ROI em Design de Embalagem O melhor retorno sobre o investimento.
Para a maioria dos bens de consumo, o design de embalagens é a ferramenta de marketing de maior eficiência de vendas e com a melhor relação custo beneficio. Ou seja, tem o maior ROI –
return-on-investment.
Isto significa que por cada real investido, o efeito no aumento das vendas do produto é proporcionalmente superior ao investimento em outras ações de marketing. Ações tais como propaganda, publicidade, promoções, etc.
Analisemos estas declarações através de várias medidas amplamente aceitas.
Comecemos com eficácia: qual ferramenta tem a maior influencia nas vendas?
Uma pesquisa da POPAI mostrou que mais de 80% das decisões de compra entre as marcas são feitas no ponto de venda. Na mesma categoria, a pesquisa mostrou que as compras por impulso na gôndola são calculadas em mais de 50%.
Por outra parte, uma pesquisa realizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), mostrou que dos investimentos que as empresas realizam em design 75% conseguiram aumentar as suas vendas, 41% reduzir os seus custos e em nenhum caso houve queda nas vendas.
No ponto de venda, a concorrência está sempre lado a lado, puxando a fidelidade do seu consumidor, fornecendo uma nova promessa, evocando uma nova experiência. Por tanto é de vital importância que a sua embalagem capture o coração do consumidor, assim como os seus olhos.
Em termos de lembrança, também conhecido como
“valor da marca”, estudos de cruzamento de categorias demonstram que em testes de perguntas abertas, os consumidores lembram mais sobre as embalagens que sobre publicidade ou promoções da marca.
Agora, da também para calcular em termos monetários este retorno. Esta afirmação surge a partir das metodologias de cálculo de ROI apresentadas no livro
"Measuring Brand Communications ROI" (Medindo o ROI na Comunicação da Marca) de Don E. Schulz e Jeffrey Walters. Os autores identificaram um número de modelos de avaliação de marcas que seguem as práticas tradicionais de contabilidade. Um desses modelos foi aplicado a uma série de diferentes atributos de identidade de marca.
Em essência, a metodologia calcula o fluxo da renda da marca de acordo com dados históricos. Desconsidera os custos que não tem relação com comunicação (como a manufatura do produto, a produção da embalagem, a distribuição e outros custos fixos que não são afetados pela mudança nas estratégias de comunicação). Baseado em dados históricos, estabelece uma projeção de vendas e lucros, assumindo que nenhuma mudança é feita na plataforma de comunicação. A partir daí utiliza as mesmas medições baseadas na implementação do novo programa de comunicação. Mede
market share e crescimento dos lucros contra os custos totais do investimento feito.
Esta metodologia foi criada principalmente para o mercado publicitário, no entanto também funciona quando aplicada a plataformas de comunicação de marca mais abrangentes medindo variáveis isoladas, como por ex. o design de embalagem.
Dito de outra forma: o design de embalagem é o comunicador mais eficiente dos valores da marca.
Por que isto ocorre?
Porque no ponto de venda é onde acontece uma batalha pela percepção. É onde o consumidor se encanta ou não com a apresentação de produto. Por isto para 90% dos bens de consumo a embalagem determina o seu sucesso.
Se analisarmos as embalagens desde outro ponto de vista, a sustentabilidade, veremos que o investimento em design de embalagem é muito mais duradouro que a publicidade, promoções ou marketing digital. Um sistema de identidade de embalagem e marca frequentemente sobrevive mais de três campanhas publicitárias e mais de oito ciclos de promoções. Isto se deve a que as embalagens são muito mais permanentes dentro da plataforma de comunicação da marca que qualquer outra ferramenta de marketing.
Conclusão: na hora de definir as verbas de um plano de marketing, do lançamento de um novo produto ou no reposicionamento da marca valorize o design das suas embalagens e obtenha maiores retornos.
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